Realize este exercício de reflexão em seu cotidiano: É possível criar a si próprio reforçando linguisticamente o que somos?
A linguagem cria realidades e possibilidades. Se reforçarmos linguisticamente comportamentos como “sou tímido” provavelmente criaremos esta realidade em nosso interior. A linguagem possibilitou ao homem criar civilizações, ciência, cultura e diversas organizações humanas ao longo da história, como também o próprio ser humano.
Daniel Alves, 2023.
Reflexão,
Como era a sua vida antes das redes sociais?
Vivemos em um momento da história da humanidade, em que as pessoas se fundamentam na irracionalidade promovida pelas redes sociais para ofender o outro.
Por isso, lembre se, existe vida real além do mundo virtual.
Viva a realidade!
Em algum momento, você já parou para refletir sobre o trabalho em sua vida? O conceito de trabalho quer dizer muita coisa, e se você por curiosidade ou por estudo cientifico se interessar pelo tema, irá se surpreender! Quem sabe até mesmo mudar sua forma de conceber as questões do trabalho.
Aula digital em anexo:
Referencias: LENZI, Motim- SOCIOLOGIA ENSINO MÉDIO 2013
Professor Daniel Alves, março de 2020.
Para iniciar os estudos sobre cultura, vamos começar com a seguinte questão: Será que todo ser humano possui cultura? É comum ouvirmos no dia a dia expressões do senso comum como, “fulano tem cultura, pois é estudado” ou simplesmente “que determinada pessoa não possui cultura”, quando não atinge a expectativa de algum comportamento social. Mas será que cultura é apenas isso? Tão simples assim?
O conceito que abrange de forma geral o conceito de cultura diz que:
“Cultura é toda criação humana, material ou imaterial.”
Se cultura é tudo o que os seres humanos criaram ao longo da história, então a cultura está em todo lugar, em diversos ambientes, dessa forma somos seres culturais por natureza. Mas será que realmente não existe ninguém sem cultura? Sabemos que a cultura, e o acesso a educação é considerado um direito fundamental de todo ser humano nos dias atuais. Mas uma história um pouco peculiar aconteceu em um passado não muito distante da nossa era atual. Estou falando de Kaspar Hauser.
Kaspar Hauser foi um ser que viveu isolado da sociedade, em uma masmorra. Era comum isolarem pessoas do convívio social a tempos atrás. Kaspar Hauser apenas rosnava, comia, dormia e vivia de instintos. Não expressava comportamentos como os demais. Até que um dia ele é libertado, e inserido em uma comunidade camponesa. As reações dos moradores foram diversas, imaginavam que Kaspar Hauser era louco, bêbado ou algo semelhante, até que encontram uma carta junto dele que afirmava que aquele ser havia sido isolado do convívio social durante sua vida.
Kaspar Hauser passa pelo que os sociólogos chamam de “processo de socialização”. Durante dois anos foi socializado. Aprendeu a comer como os demais na mesa, a escrever, falar entre outros comportamentos.
Ele começa a fazer os primeiros questionamentos sobre questões sociais do contexto cultural da época.
Dessa forma, podemos afirmar que sim, somos produto da cultura do qual estamos inseridos, porém ao longo da vida vamos interiorizando novas culturas e hábitos, formas de pensar e conhecer a realidade. Kaspar Hauser é um ótimo exemplo de cultura como produto social.
Se tudo que produzimos simbolicamente ou materialmente, é cultura, como ela se manifesta?
Ela está em todos os lugares, nas vilas, cidades, aldeias, plantações, religiões, tradições, músicas, linguagens, tecnologias, entre outros ambientes.
Vale destacar que a tecnologia produzida é cultural, e ela não é apenas eletrônica, uma mochila, um cobertor, uma bicicleta, também são exemplos de tecnologias, pois podem tornar a vida mais fácil.
Lembre-se sempre, todo hábito humano é e pode se tornar cultural. Inclusive podem ser hábitos positivos que fazem um bem geral, ou negativos, que desistimulam as pessoas.
Se abrir para o novo, aprender uma nova cultura, pode te tornar um ser humano melhor!
Professor de Sociologia Daniel Alves
Há diversos autores que desenvolveram teorias científicas e que são utilizadas até os dias de hoje para análises psicológicas, no ramo da educação por exemplo, temos Jean Piaget, que entendia o conhecimento como uma construção, e desenvolveu a teoria do construtivismo. Lev Vygotsky e a sua teoria sociocultural entendia que a aprendizagem acontecia pela interação dos indivíduos com o meio cultural do qual está inserido. Wallon entendia que o aprendizado acontecia pelo fato do homem ser um animal biológico-social, ou seja, social por natureza.
Howard Gardner, contribuiu muito para a educação, com o desenvolvimento da teoria das “Inteligências Múltiplas”. Voltado para o campo da cognição humana, fundamentando sua teoria então no cognitivismo.
Este teórico identificou nove habilidades que são desenvolvidas no ser humano a partir do seu nascimento, são talentos e capacidades mentais, que podem ser verificáveis. Sendo elas:
É verificável para os educadores ou psicólogos, que as pessoas desenvolvem mais algumas inteligências do que outras, e isso é natural e saudável. Pois é impossível o ser humano como um ser em constante construção do conhecimento conhecer e dominar todas as áreas do saber.
É possível a partir do entendimento desta teoria de que um indivíduo é bom ou habilidoso em alguma área, conhecer melhor a sí mesmo, assim facilitando a inserção no mercado de trabalho de acordo com o que faz com excelência. Nesse sentido o homem pode escolher uma profissão respeitando suas habilidades, trazendo satisfação pessoal.
De acordo com a configuração moderna capitalista, o homem se vê fraguimentado, ou seja, executa apenas alguma tarefa específica no trabalho, fazendo com que fique entediado ou as vezes até depressivo.
A partir do momento em que eu me reconheço como inteligente em algo, que sou bom em determinada atividade, porque não buscar no mercado de trabalho uma atividade que me faça feliz? Por exemplo, se domino a inteligência espacial, poderia com facilidade investir em uma carreira de fotógrafo, ou até mesmo um geógrafo. Ou se tenho empatia, porque não ser um vendedor, que ao entrar em contato com o cliente, descobrir quais suas reais necessidade e vender um produto ideal para ele? São reflexões que fazem toda a diferença na hora da escolha da profissão. Consequentemente as relações trabalhistas que são relações racionais e emotivas serão consideradas superiores, por sua autêntica qualidade, sem pressão de um sobre o outro.
São eficazes para a sua saúde psicológica o autoconhecimento, em todas as dimensões, sejam elas familiares, educacionais, profissionais e culturais.
Este texto foi baseado nas idéias do autor Howard Gardner, sobre as inteligências múltiplas do homem.
Olá, sou o professor Daniel Alves, licenciado em Sociologia, e trago neste blog temas relacionados aos estudos de ciências sociais, curiosidades sociológicas e dicas didáticas para professores. Boas leituras!
Curiosidade: vontade, amor ao conhecimento, questionamentos diversos sobre a sociedade em geral, são características e o perfil de grande parte dos profissionais de sociologia. Todas as pessoas tem curiosidades e questionamentos sobre a sociedade certo? A diferença é que o sociólogo faz a analise ou o questionamento fundamentado nos saberes científicos dos inúmeros autores deste ramo do conhecimento.
Como é de conhecimento geral, é correto dizer que: “A sociologia é basicamente uma ciência que busca estudar e analisar os fenômenos sociais em sua totalidade”. Para quem busca entender o comportamento social, cultural e os fenômenos políticos, o curso de sociologia ou ciências sociais é ideal.
O sociologo é o profissional que estuda e analisa a sociedade. Há duas opções para seguir carreira como sociólogo, como bacharel ou licenciado, o primeiro atuará na área da pesquisa, podendo assinar políticas públicas. O segundo atuará no ambiente escolar, lecionando a disciplina de sociologia no ensino médio, como também na docência do ensino superior.
Pouco se sabe entre o senso comum sobre o real ofício de um sociólogo, pelo fato de ele ser um ofício relativamente novo no Brasil, apesar do campo da sociologia já possuir 200 anos de história e de contribuições nesta área de estudos. No ensino médio por exemplo a sociologia passou a ser obrigatoria a pouco mais de 10 anos.
Os estudos de ciências sociais para quem deseja seguir carreira, é dividido em três áreas fundamentais durante a graduação, são elas:
Antropologia: é a área de estudos que busca compreender o homem em seus diversos aspectos culturais.
Sociologia: estuda as relações sociais, instituições sociais, investiga os fenômenos sociais em sua totalidade.
Ciência política: busca estudar os diversos modos de governo, e as relações de poder nas sociedades.
Trata se de um ofício que exige esforço intelectual, curiosidade sobre as diversas questões sociais. É amplamente teórico e todas as habilidades e competencias são desenvolvidas durante a graduação, te dá a possibilidade de compreender a realidade social, mas é muito importante que o indivíduo estaja aberto a aprender e deixar os preconceitos pessoais de lado.
Para compreender mais sobre a área de estudos e o ofício de um sociólogo, separei um video feito por estudantes do curso de ciências sociais da UFPR.
Assista abaixo:
https://youtu.be/VAQ0Z9ZnRGE
Professor Daniel Alves, licenciado em Sociologia.
Durante o período de estudos sobre ciência política, do curso de Sociologia, uma das minhas indagações era sobre qual deveria ser a postura do profissional da educação em relação a política. Pois muito se especula entre o senso comum a suposta doutrinação. Afinal, ele deveria ter ou não partido? Deveria ser um ser neutro? Ou até mesmo se existiria algum código de ética orientador para o docente atuar em sala.
Os docentes assim como todos os outros seres humanos, possuem convicções, são elas produto que o meio social cultural o fez. Além de possuir conhecimento especializado de acordo com sua formacão. Com Aristóteles, vemos que o homem, é um animal político por excelência, que por natureza se organiza em sociedade, lógicamente este profissional possui ideias políticas, criando modos de ser e estar no mundo. Possuem conjuntos de ideais de Estado. Ou seja, todas as pessoas possuem idéais de como o Estado deveria funcionar, assim até mesmo aqueles que vivem em estado de negação da política, defendem um ideal de Estado.
O professor assim como qualquer outro profissional, trás consigo uma bagagem cultural, experiências de vida, hábitos, crenças, modos de interpretar a realidade, e muitos outros aspectos que modelam o ser humano no mundo ao longo de sua vida.
Encontrei uma resposta as minhas indagações em Max Weber. O autor que é considerado um dos fundadores da Sociologia em sua consolidação como campo científico de análise social, trás o conceito de Neutralidade. Neutralidade para Weber, seria um estado de maturidade intelectual, compreender os dois lados da moeda. Ele enxergava as ciências sociais como uma “vocação”, e assim sugeriu que fosse a vida de um profissional da educação, que desenvolvesse um “espírito investigativo”.
Em sala de aula, as ciências sociais, investigam o homem em suas dimensões cultural, social e política, dessa forma não necessariamente o docente deveria partidarizar os estudantes, mas investigar aspectos científicos da sociedade políticamente organizada em geral. Entender onde são aplicadas determinadas politicas, tanto de direita como de esquerda.
A partir do momento em que há agressão verbal, ou gera-se oposição e confronto, deixa se de fazer “ciência política”, torna se então um conhecimento vulgar, superficial ou senso comum, menos ciência. O cuidado que a educação promove ou deveria promover, seria o cuidado com extremismos ideológicos de direita ou esquerda, afim de garantir uma sociedade mais humana.
O bom senso nesse sentido seria um dos métodos para se analisar sistematicamente a política juntamente com os estudantes. Porém como já mencionado, não é errado o professor ter convicções políticas, pois assim o é como qualquer outro cidadão.
Cabe aos educadores a responsabilidade social e ética, de fazer e refazer sua prática educativa, pois o ambiente pedagógico é político, ou seja política e escola andam juntas. Até mesmo projetos como a escola sem partido possui partido, ou seja, nega se conhecimentos sobre a política, mas quais seriam as reais intenções da escola sem partido? Manter a sociedade sob dominação? Uma estratégia política de negação da propria política para as classes menos favorecidas economicamente?
Por outro viés ideológico, qual seria a intenção de se ensinar política para os estudantes? Seria possibilitar aos alunos a intervenção social, para formar seres participativos do processo democrático?
Sabe-se portanto que em se tratando de projetos de sociedade, a educação é a base. O professor assim atua como “representante” do Estado, formando seres mais humanos e autônomos, se não for assim as ciências de humanidades perderiam sua real necessidade nas escolas.
Portanto para finalizar, a ética científica deve manter o rigor e caráter investigativo, segundo Weber, essa seria uma postura ética, e de maturidade, quando se trata do tema política em sala de aula.
Para quem não pode enfrentar como homem o destino da época, devemos dizer; possa ele voltar silenciosamente, sem a publicidade habitual dos renegados, mais simples e quietamente. Os braços das velhas igrejas estão abertos para eles, e, afinal de contas, elas não criam dificuldades à sua volta.
Weber, “A ciência como vocação”.
Escrito por;
Professor Daniel Alves.
As escola caminha rumo a uma didática diferente, diferente daquela em que o educador é o centro das atenções em sala de aula, considerada por alguns teóricos e educadores como arcaica, pois o modelo tradicional surgiu desde a idade média. Então o que seria uma forma de ensinar que amplie os horizontes do educando? Que seja mais efetivo?
A vocação de professor não se encontra em todas as pessoas, pois ensinar exige características específicas como a paciência, atenção, estudos contínuos, e outra característica não menos importante é a capacidade de lidar com a pluralidade de ideias em sala de aula.
Entende se que a instituição escolar possui três dimensões, a dimensão técnica, a humana, e a politico/social.
A dimensão técnica envolve todo o trabalho reprodutivo, prático, como chamadas, atividades avaliativas, e as provas que em sua essência servem para julgar determinado conhecimento.
A dimensão humana envolve as relações humanas, os valores, a cultura, as amizades, empatia, também o ato de reconhecer o outro como atuante no processo de ensino, o diálogo entre outras questões, como o desenvolvimento cognitivo dos estudantes.
E a dimensão politico/social que seria o desenvolvimento de estudantes cientes de seu papel na sociedade da qual estão inseridos. Educados para a democracia, com conhecimentos básicos sobre ciência política, e seus conceitos fundamentais, encontrados nas ciências sociais, filosofia, geografia e na história. Ora, pois elas compreendem politizar, ou possibilitar que as classes despolitizadas sejam inseridas no contexto político vigente. Até atingir o status quo da sociedade. Nesse sentido elas tem um sentido de existir na grade curricular dos alunos.
Nenhuma dessas dimensões deve se sobressair sobre a outra, pois todas elas são necessárias, para um processo educativo justo, humanizado e politizado.
Não desrespeitando a dimensão técnica, porém a dimensão humana da educação é essencial, e não deveria ser subjulgada a técnica.
Até porque o papel da escola é educar! Ensinar, transmitir cultura e saberes! Porém a dimensão técnica vem sobressaindo e todo o papel da escola deixado de lado. Alunos desmotivados, professores desmotivados, apenas alguns poucos realmente aprendem.
Compreender essas dimensões e valoriza las é papel de todos os participantes do processo de ensino, e a consciência dessas dimensões é princípio primeiro da prática do educador por excelência!
Ideias do livro: Rumo a uma nova didática.
Temos fome! Uma fome que transcende a fome biológica, fundamental para suprir as necessidades físicas. Trata-se se de uma fome cultural a fome de conhecimento.
Um tipo de fome particular, que só é suprida na alma, através de leituras, emoções, e a interação de duas ou mais pessoas, através de troca de saberes.
Profundo isso! E esse mesmo alimento da alma muitas veses é negado! Durante muito tempo na história da humanidade, apenas alguns poucos grupos tiveram acesso a esse alimento!
Percebe o quanto ele nos é negado na sociedade? Ou seriam as pessoas ensinadas a ignora-lo?
A própria escola falha em seu objetivo principal, que seria a transmissão de saberes culturais produzidos pela própria humanidade. O ideal de educação na escola passa a ser substituído por um currículo utilitarista, que apenas reproduz conteúdos!
Bom, temos fome de sabedoria! Olha o que o Sociólogo educador Ermes Pedrosa nos diz:
“Quando se exercita a mente a energia produzida pela frenética ação do exercício abastece a alma, uma alma nutrida cheia fornece longevidade”.
Já notou que escritores morrem bem velhinhos?
Lindo isso! Espero que a partir de agora passemos a valorizar o conhecimento e a cultura! O Conhecimento e a sabedoria te fornecerá a possibilidade de escrever uma nova historia em sua vida!
Então receba cultura, transmita cultura!
Escrito por Daniel Alves.
Andando pela rua xv de novembro no centro de Curitiba, concentrado em meu aparelho telefônico, “coisa típica o homem moderno” andar olhando para o celular, me deparo com esta arte de rua, segredinho, aprecio arte de rua! Elas dizem muito sobre a realidade social, pois algumas expressam anseios e lutas populares.
Mas esta pintada em um muro me chamou a atenção e logo tirei uma foto.
No Brasil temos vários poderes, o judiciário, legislativo, executivo, mídia de massas…a e os caminhoneiros…XD
Imediatamente pensei no poder da mídia de massas, e no quanto ela tem poder de modelar o pensamento social, e deixar quase que todo mundo pensando igual, funciona como um controle de consciencia social.
A mídia vende! A mídia controla! O indivíduo que assiste apenas recebe a informação passivamente, há uma ausência de diálogo.
Muitos teóricos da Escola de Frankfurt, empenharam se em estudar o fenômeno das mídias, ou seja, o conteúdo difundido nas mídias é destinada a maioria das pessoas, substituindo a cultura popular autêntica, assim quem controla os meios de comunicação e produz o conteúdo é a classe dominante que controla a classe dominada. Afim de através de patrocínios e programas conservar o sistema econômico vigente.
A ideologia do consumo como felicidade plena do homem é a mais difundida. A lógica é a da compra, desenfreada, A moda também é ditada pela classe dominante.
A mídia bombardeia tanta informação, que torna a população passiva, incapaz de julgar se o conteúdo é bom ou mal.
Além de tudo, tem o sensacionalismo dos jornais televisivos, jornais carregados de ideologias, (ninguém esta isento de ideologias) impondo um “medo” que deve servir como como forma de controle social. Nesse sentido a mídia como ferramenta da classe burguesa, ilude a população com a ideia de que a culpa de todos os males é por causa da classe dominada que não é tão dominada o suficiente.
Outra característica das mídias é o consumo da cultura como, músicas, artes e filmes, que se tornaram produtos, logo são descartáveis. Banalizando assim as artes, que são expressões da subjetividade do homem. Agora ela é apenas mercadoria, e deve se manter no padrão do mercado.
A mídia em seu sentido positivo serve como um excelente instrumento de informação!
Mas não tenha medo de assistir televisão, e não deixe de assistir! O ideial seria fazer análises críticas sobre a própria mídia e analisar se seu conteúdo é certo ou errado, útil para a vida ou não.
Escrito por Daniel Alves
Ah… como é bom tirar um tempinho para escrever e refletir sobre as coisas da vida! Então…ler e escrever são as atividades que me dão prazer, acho que por isso escolhi a profissão de professor…ou ainda… acho que se eu pudesse moraria dentro de uma biblioteca de uma escola e passaria horas lendo e escrevendo… XD
Mas esse post fresquinho, tem o objetivo de trazer uma reflexão sobre o que é ideologia, algo que para algumas pessoas é complexo de entender, mas que está enraizado nos discursos sociais do nosso dia a dia, basta apenas uma conversa simples com alguem, que a ideologia estará presente.
Mas o que é isso? O que é ideologia… bom para o senso comum a ideologia seria um conjunto de ideias.
Tem uma música do Cazuza chamada ideologia, quem lembra? Á letra diz assim:
Ideologia eu quero uma pra viver…
Será que precisamos de uma ideologia para viver?
Sem mais delongas Daniel… o que é ideologia a luz da ciência?
– Calma! Já vou explicar… espera eu ver nos livros de ciência.
Bom… vamos ver…
Ok.. ideologia é um conjunto de ideias, um ideário que pode ser de lutas ou de convicções políticas. A ideologia em seu sentido negativo significa um conjunto de ideias que ocultam relações de poder e dominação social.
Em alguns discursos, a ideologia apresenta se como discursos prontos e repetitivos, não são de determinado indivíduo, mas ele é levado a acreditar e reproduzir tal discurso, as veses usando da agressividade verbal ou física para tornar seu discurso mais convincente. Geralmente é assim em discursos autoritários totalitários de extrema direita ou esquerda onde não há espaço para um diálogo sadio.
Em meus estudos políticos pude pesquisar sobre diversas ideologias políticas, que nem eu imaginava que existiam, acredite existem inúmeras… como Anarquismo, Absolutismo, Liberalismo, Socialismo, Comunismo, Social-democrata, Nacionalismo, Nazismo, Fascismo, Stalinismo, trotskismo, Maioismo, Integralismo, Democracia cristã, Pacifismo, Conservadorismo, Populismo e tem o racismo que também é uma ideologia política, entre outras.
Em um Estado Democrático de direito, os indivíduos usufruem de seu direito natural de livre expressão de ideias. Mas nem tudo é permitido, algumas ideologias carregadas de odio e intolerância nao devem ser aceitas. A posição de guerrilha deve ser tomada, através do diálogo, e nunca da violência. Pois todos temos direitos sociais, políticos e humanos que não devem ser violados. Dessa forma o diálogo como uma atitude filosófica e fundamento da democracia, que jamais deveria ser negada, e sim aperfeiçoada.
Agora deixo um desafio para você, pra mim é para todos que lerem este post.
“porque não tentamos resgatar o diálogo? Percebe como o diálogo nos foi roubado na sociedade moderna? Inclusive nas escolas onde é pra ser lugar de diálogo e cultura o diálogo não se faz presente. Me deparei com esta realidade nas escolas em que lecionei. Nas relações trabalhistas o diálogo também não está presente. Percebem também que as redes sociais limitam o diálogo? As caixinhas de conversa geralmente são limitadas.
Resumindo… diálogo é fundamental em uma sociedade democrática. E é essencial que as pessoas tenham senso critico para saber que tipo de ideologia estão difundindo em suas relações sociais.
Dessa forma o diálogo como atitude filosófica te fará um ser humano melhor!
Ufaaa… espero ter feito você leitor entender de forma descontraída o que é uma ideologia.
Escrito por Daniel Alves.
Este artigo foi escrito durante meus estágios, nele vamos analisar os principais aspectos do processo de ensino e aprendizagem da sociologia no Ensino Médio, também conto um pouco da minha experiência em sala de aula, sendo assim uma pesquisa de campo. ah… o autor que fundamenta minha prática é Paulo Freire! acredito que a educação seja emancipatória, um ideal a ser seguido. boa leitura!
Daniel Alves
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